Entendendo o Autismo – Parte 1

O autismo, ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição neurodesenvolvimental caracterizada por desafios na comunicação, interação social e padrões de comportamento repetitivos ou restritos. Ele pode variar bastante de pessoa para pessoa, desde casos leves até mais intensos, e geralmente é identificado na infância.

Ainda não há uma causa única definida para o autismo, mas a ciência aponta para uma combinação de fatores:
• Genéticos: Alterações em certos genes podem aumentar o risco.
• Ambientais: Fatores como complicações durante a gravidez, idade avançada dos pais e exposição a substâncias tóxicas podem ter influência.
• Neurológicos: Diferenças no desenvolvimento cerebral e na conexão entre neurônios são observadas em pessoas autistas.

O diagnóstico é clínico, feito por médicos (neurologistas, psiquiatras ou pediatras especializados) professores e psicólogos, com base em observações do comportamento e relatos dos responsáveis. Ele geralmente ocorre na infância, mas pode ser identificado na vida adulta. Alguns sinais incluem: Dificuldade na comunicação e interação social; Comportamentos repetitivos ou interesses restritos; Sensibilidade sensorial aumentada ou diminuída.

O TEA não tem cura, mas intervenções precoces ajudam no desenvolvimento e na qualidade de vida. O tratamento depende das necessidades de cada pessoa e pode incluir:
• Estimulação Precoce: Trabalha habilidades cognitivas em atraso.
• Terapia comportamental: Ajuda no desenvolvimento social e na comunicação.
• Fonoaudiologia: Essencial para quem tem dificuldades na fala ou na comunicação.
• Terapia ocupacional: Trabalha habilidades motoras e adaptação a estímulos sensoriais.
• Medicação: Usada apenas para tratar sintomas associados, como ansiedade, insônia ou hiperatividade.

Quanto mais cedo detectar atraso no desenvolvimento, melhor a qualidade de vida e maiores as chances de intervenção eficaz e melhoria nos resultados na evolução da criança. A detecção precoce de atrasos no desenvolvimento permite que os profissionais de saúde e educação implementem intervenções personalizadas e apoio adequado, o que pode ter um impacto significativo na qualidade de vida da criança e sua família.

 

Como apoiar alguém com TEA

• Tenha paciência e empatia: Cada pessoa autista é única, com diferentes formas de se expressar e perceber o mundo.

• Evite julgamentos: Compreenda que certos comportamentos podem ser formas de regulação emocional.

• Respeite a comunicação: Algumas pessoas autistas podem não falar verbalmente, mas se comunicam de outras formas, como gestos ou dispositivos eletrônicos.

• Ajude na rotina: Autistas costumam se sentir mais confortáveis com previsibilidade e organização.

• Divulgue a informação: Quanto mais as pessoas entenderem o autismo, mais inclusiva será a sociedade.

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