
A prática da musicoterapia tem se destacado pela humanização do cuidado, pelo baixo custo e pelo impacto positivo em diferentes contextos hospitalares. A presença da musicoterapia em unidades de saúde tem se ampliado nos últimos anos, impulsionada pelo reconhecimento de seus benefícios na promoção do bem-estar físico e emocional de pacientes.
A prática, que utiliza elementos musicais — como ritmo, melodia e harmonia — de forma estruturada por profissionais especializados, vem sendo incorporada a protocolos de cuidado humanizado em hospitais públicos e privados. Projetos musicais aliviam a dor, reduzem a ansiedade e melhoram ambiente assistencial o manejo clínico da música é uma especialidade do Musicoterapeuta.
Especialistas apontam que a musicoterapia contribui para a redução da ansiedade, do estresse e da percepção de dor, além de favorecer a comunicação e o vínculo entre pacientes, familiares e equipes de saúde. Em ambientes de alta complexidade, como UTIs e enfermarias oncológicas, a intervenção musical tem mostrado potencial para melhorar a regulação emocional, auxiliar no relaxamento e proporcionar momentos de conforto em situações delicadas.
Rotina hospitalar humanizada
Hospitais que adotam a prática relatam ainda impactos positivos no clima institucional, com maior sensação de acolhimento e humanização do atendimento. A musicoterapia pode ocorrer tanto de forma individual quanto em grupo, sempre respeitando o estado clínico e as preferências culturais e musicais dos pacientes.
Com a expansão das políticas de cuidado centrado na pessoa e a crescente evidência científica dos efeitos terapêuticos da música, a tendência é que a musicoterapia continue ganhando espaço como uma estratégia complementar e integrativa no contexto hospitalar. A musicoterapia vem se consolidando nos hospitais por promover acolhimento, reduzir ansiedade e dor, e fortalecer o bem-estar emocional de pacientes e equipes. Integrada aos cuidados tradicionais, oferece uma forma simples e eficaz de humanizar o ambiente clínico.
Considerada Prática Integrativa e Complementar em Saúde (PICS) pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em 2024 foi regulamentada oficialmente no Brasil. “Ela contribui fortemente para a humanização, promoção de saúde, bem-estar e redução do tempo da internação, como também na recuperação de pacientes em áreas específicas, tudo isso é comprovado com estudos científicos e Na prática hospitalar, a musicoterapia acumula reconhecimentos importantes, mas também enfrenta desafios que influenciam sua expansão.
Vale ressaltar que são reconhecidos com o tratamento a melhora do bem-estar emocional e redução da ansiedade; o apoio ao manejo da dor e ao relaxamento; o fortalecimento do vínculo entre paciente, família e equipe; e a contribuição para a humanização do cuidado e para a qualidade da experiência hospitalar.
Entre os desafios, podemos apontar a falta de padronização e compreensão clara sobre o papel do Musicoterapeuta; a escassez de profissionais e limitações orçamentárias nas instituições; da necessidade de mais pesquisas robustas que ampliem a evidência científica; além da integração ainda irregular entre equipes multiprofissionais.
Esses fatores moldam o cenário atual, indicando avanços significativos, mas também a necessidade de maior reconhecimento institucional e científico.







